Drones fazem história e salvam vidas

Da Redação em 10 February, 2019 Tuite

No mês passado, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, paralisou suas atividades, por 20 minutos, em razão de um voo irregular de drone. Isso já havia acontecido também em Londres, atividade igual que paralisou dois aeroportos. Que tal aqui no Brasil, ao invés de seguirmos os exemplos ruins do exterior, observarmos os bons exemplos de uso desse aparelho como tem acontecido na África?

Quando Claudine Ndayishime sofreu complicações durante uma cesariana, os médicos de um hospital ruandês não tinham sangue para tratá-la e ela entrou em coma. Em pouco tempo, um pequeno drone projetado pela startup californiana Zipline deixou cair um pacote bem embalado contendo uma bolsa de sangue, que os médicos usaram para salvar a vida da paciente.

“Foi por causa de Zipline que consegui recuperar a consciência”, disse Ndayishime. “Eles entregaram o sangue em poucos minutos.”

Desde a parceria com Ruanda em outubro de 2016, a Zipline disse que já realizou mais de 500 entregas de emergência. Os moradores locais apelidaram os drones da empresa de “ambulâncias do céu”.

Voos como este que forneceu o sangue necessário para a transfusão de Ndayishime são exemplos de como se destaca o trabalho feito com o uso de drones, que são capazes de fornecer suprimentos médicos para regiões isoladas e de difícil acesso. Em dezembro, a ilha de Vanuatu, no Pacífico Sul, recebeu seu primeiro drone que trazia vacinas para uma área remota.

Outras empresas

Outras empresas dos EUA também estão usando drones e outras novas tecnologias para ajudar a expandir o tratamento médico. A Matternet, de Menlo Park, Califórnia, forneceu drones para testar as entregas de amostras de sangue para o teste de HIV no Malaui.

E a Nexleaf Analytics, uma organização sem fins lucrativos com sede em Los Angeles, está apoiando a organização internacional Gavi, The Vaccine Alliance, em sua missão de vacinar crianças em países em desenvolvimento. A Nexleaf projeta tecnologias acessíveis para garantir que as vacinas sejam armazenadas em temperaturas baixas e permaneçam estáveis. Com informações da Share America.