Sustentabilidade e mudança climática são focos da ONU em 2011

em 22 January, 2011


O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, estabeleceu a agenda da ONU (Organização das Nações Unidas) para 2011, após uma reunião com os 192 Países-Membros da Assembleia Geral. Ban falou sobre as oito prioridades para o ano que se inicia e pediu engajamento e dedicação dos Países-Membros para ajudar a superar os desafios.

A primeira meta estabelecida diz respeito ao desenvolvimento inclusivo e sustentável num mundo que ainda sente as consequências da recessão econômica. “As pessoas estão preocupadas com seus empregos, com a sua segurança, com o futuro de suas crianças.” Em relação às mudanças climáticas, Ban lembrou dos avanços feitos na Conferência de Cancun, em dezembro, mas ressaltou que é ainda é preciso progredir mais nesta área.

Sobre a terceira prioridade – dar mais poderes às mulheres – Ban prometeu promover a participação total e a igualdade entre os sexos, o combate à violência contra as mulheres e melhorar sua participação nos altos cargos da ONU.

Focando na promoção de um mundo mais seguro, a quarta prioridade é assegurar a democracia na Costa do Marfim, onde o atual presidente se recusa a aceitar o resultado das eleições presidenciais, e as operações da missão de paz no Sudão, onde está sendo realizado um referendo que pode determinar a independência do sul.

A quinta e a sexta prioridade dizem respeito aos direitos humanos e a melhoria da resposta às principais crises humanitárias, através das lições aprendidas com o terremoto no Haiti e as enchentes no Paquistão, em 2010.

Manter os avanços conquistados sobre o desarmamento e a não-proliferação nuclear constitui a sétima prioridade, seguindo os resultados da conferência do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e o Tratado de redução de armas nucleares entre Rússia e os Estados Unidos.

Finalmente, o Secretário-Geral se comprometeu a reforçar as Nações Unidas, inclusive com mudanças internas, para construir uma Organização mais moderna, flexível e apta a enfrentar os desafios do século 21. “Não há dúvida de que o mundo precisa da ONU cada vez mais forte”, concluiu. Com informações da ONU.




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