ONG recicla bikes para projeto social

em 13 March, 2019


Bikes

É comum vermos nos condomínios residenciais bicicletários entupidos de bicicletas abandonadas por ex-moradores ou pelo fato do proprietário achar que não vale a pena consertá-las. Mas, para o Instituto Aromeiazero de São Paulo, bicicletas em qualquer estado de conservação tornam-se ferramenta de transformação social. O instituto promove um curso gratuito na Vila Olímpia, o Viver de Bike, no qual essas bikes servem de material de aprendizado durante as aulas de mecânica.

O Aromeiazero retira as bicicletas no local sem custo para o condomínio e fornece material para convencer os condôminos. A administradora Oma usou o material da campanha, Como acabar com o cemitério de bicicletas? e logo replicou para os clientes, entre eles o Condomínio Ravena, de Pinheiros, que doou 15 bicicletas. O instituto também recebe doações de peças e acessórios de bicicleta que podem ser deixados no CDC Arena Radical, centro esportivo comunitário voltado para a prática de BMX e skate localizado na Vila Olímpia.

A campanha é simples

O condomínio estabelece um período para informar os moradores sobre a necessidade de identificarem suas bikes, informando o destino delas após o fim do prazo. “Esses cemitérios de bicicletas podem mudar a vida de muita gente. Nenhuma bike é tão ruim que não dê pra usar em uma aula””, explica Murilo Casagrande, diretor do instituto.

As magrelas são parte importante do curso Viver de Bike, que tem 60 horas de aulas voltadas para capacitar pessoas de baixa renda, principalmente mulheres, a gerar renda ou aumentar a mobilidade a partir do uso de bicicletas.

Elas são o caderno e o diploma do curso. Cada aluno ou aluna terá que reformar uma bicicleta nas aulas de mecânica e vai ficar com ela após a conclusão. As outras serão vendidas para financiar as próximas turmas ou redirecionadas para pessoas em vulnerabilidade social. Já as infantis, são utilizadas no Rodinha Zero, atividade que ensina crianças a pedalarem com autonomia e segurança sem rodinhas de apoio. Com informações e fotografia da assessoria. Arte: Observatório Eco.

Para saber mais sobre o projeto acesse o site aqui.




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